Faro começou por se chamar Ossónoba até ao século X, passando a Shantamariyya al-Harun no séc. XI, até chegar ao seu nome actual.
A sua origem remonta à época pré-romana, tornando-se num importante centro urbano e comercial fenício. A ocupação romana deu-se entre os sécs. III a.C. e IV d. C. Seguiram-se as ocupações dos Álanos, Vândalos e Visigodos até ao séc. VIII.
A partir do século VIII passou a estar sob o domínio árabe, sendo no século XIII conquistada pelo rei cristão D. Afonso III.
Chegámos a Faro de comboio. Tomámos o pequeno-almoço no café "N Coisas", com fotografias antigas de Faro e onde se pode beber sumos e batidos saudáveis. Depois caminhámos ao longo da Marina e do Jardim Manuel Bívar em direcção ao centro histórico.
O percurso começava em frente ao Arco da Vila. Vários grupos de turistas passeavam naquela zona e debaixo do arco um grupo de pessoas reunia-se para começar uma visita guiada.
O percurso começava em frente ao Arco da Vila. Vários grupos de turistas passeavam naquela zona e debaixo do arco um grupo de pessoas reunia-se para começar uma visita guiada.
O guia de papel (panfleto da Câmara Municipal) diz-nos que o Arco da Vila, de estilo neoclássico, foi mandado construir pelo Bispo D. Francisco Gomes de Avelar. O arquitecto foi o italiano Xavier Fabri. Num nicho encontra-se uma imagem em mármore de S. Tomás de Aquino.
Mais acima, junto aos pináculos, cegonhas faziam os seus ninhos.
Assim que passámos o arco, demos logo com outra porta, uma porta árabe do séc. XI. Nesta altura, esta era uma das principais entradas para quem chegava à cidade por mar.
Do posto de turismo, mesmo ao lado, é possível comprar produtos de fabrico artesanal local e aceder aos Terraços do Arco, onde se observam os telhados tradicionais de Vila Adentro.
Mais acima, junto aos pináculos, cegonhas faziam os seus ninhos.
Do posto de turismo, mesmo ao lado, é possível comprar produtos de fabrico artesanal local e aceder aos Terraços do Arco, onde se observam os telhados tradicionais de Vila Adentro.
No largo da Sé o renque de laranjeiras dá cor à praça.
Vimos duas grandes filas: um grupo de escuteiros à porta do Paço Episcopal e outro grupo de turistas, mais velhos, em frente à Sé. Avançámos um pouco dentro do Paço Episcopal onde descobrimos um mapa antigo do Algarve.
Passou o comboio turístico, mas ainda ia vazio.
Vimos duas grandes filas: um grupo de escuteiros à porta do Paço Episcopal e outro grupo de turistas, mais velhos, em frente à Sé. Avançámos um pouco dentro do Paço Episcopal onde descobrimos um mapa antigo do Algarve.
Passou o comboio turístico, mas ainda ia vazio.
Quando chegámos à Sé, começámos por subir à torre. No topo, começou a chuviscar. Mesmo assim continuava a chegar gente.
A vista é muito bonita: os telhados de quatro-águas seguidos do azul da Ria Formosa. Os aviões passavam frequentemente e muito perto.
No interior da Sé celebrava-se a missa em espanhol. Reparámos, sobretudo, no órgão, nos pormenores de talha dourada, nos azulejos e no quadro de S. Tomás de Aquino com um sol no peito.
O órgão barroco, do séc. XVIII, é decorado com chinoiserie da autoria do artista tavirense Francisco Correia da Silva.
Deambulando um pouco pelas ruas estreitas, fomos ter à Galeria Municipal Arco onde costumam decorrer exposições temporárias de artistas nacionais contemporâneos. Visitámos a exposição "Trajectos" de Fernando Silva Grade.
No interior da Sé celebrava-se a missa em espanhol. Reparámos, sobretudo, no órgão, nos pormenores de talha dourada, nos azulejos e no quadro de S. Tomás de Aquino com um sol no peito.
O órgão barroco, do séc. XVIII, é decorado com chinoiserie da autoria do artista tavirense Francisco Correia da Silva.
A caminho do Museu Municipal, num edifício que passa despercebido, encontramos o único restaurante da cidade recomendado pelo Guia Michelin : o restaurante Faz Gostos. O atendimento é rápido, simpático e a comida é boa.
No saguão do Museu Municipal, uma tapeçaria de arraiolos ilustra uma Cantiga de Santa Maria, de Afonso X. Esta cantiga relata um milagre que aconteceu durante o domínio muçulmano: após a recuperação da imagem da Virgem Maria - que tinha sido lançada ao mar pelos muçulmanos - o peixe regressou ao mar de Faro.
Depois alcançámos o elegante e luminoso claustro renascentista que pertencia ao Convento de Nª Srª da Assunção (onde hoje se encontra o museu).
O museu alberga o espólio arqueológico, uma colecção de pintura dos sécs. XVI a XIX e várias exposições temporárias, normalmente de arte contemporânea.
Das exposições preferimos alguns "objectos": o mosaico do oceano, o busto de Agripina, uma casa árabe...
A Vila Adentro tem uma individualidade própria em relação ao "resto" da cidade. Está rodeada por muralhas e quando entramos temos a sensação de que o tempo parou no início do séc. XIX porque conserva a arquitectura desta época.
Depois alcançámos o elegante e luminoso claustro renascentista que pertencia ao Convento de Nª Srª da Assunção (onde hoje se encontra o museu).
Das exposições preferimos alguns "objectos": o mosaico do oceano, o busto de Agripina, uma casa árabe...
A Vila Adentro tem uma individualidade própria em relação ao "resto" da cidade. Está rodeada por muralhas e quando entramos temos a sensação de que o tempo parou no início do séc. XIX porque conserva a arquitectura desta época.
Aqui não passam carros, não se sente o mesmo bulício da cidade extramuros e podemos passear calmamente pelas ruas.
A muralha funciona como uma membrana que separa Vila Adentro da cidade movimentada. Pelas portas, o visitante infiltra-se e explora esse domínio reservado.
O percurso continuou e, passado o Arco do Repouso,
contornou as muralhas das quais se destacam as Torres Bizantinas (meados do séc. VI d. C. - e primeira metade do séc. VII).
Voltámos a entrar pela rua do Castelo, ocupado pela antiga Fábrica da Cerveja...
e, por fim, saímos pela Porta Nova, junto à linha de comboio.
contornou as muralhas das quais se destacam as Torres Bizantinas (meados do séc. VI d. C. - e primeira metade do séc. VII).
Voltámos a entrar pela rua do Castelo, ocupado pela antiga Fábrica da Cerveja...
Voltámos à vida quotidiana, avivada pelo vibrante apito do comboio, que passava rente à Ria. Junto aos quiosques que vendem viagens de barco na Ria Formosa, três músicos ofereciam a quem passava melodias suaves de Cabo Verde. Ficámos um pouco à escuta e depois abeirámo-nos da Ria para continuar.
Para compreendermos um pouco deste ecossistema, visitámos o centro Ciência Viva de Faro, onde, num apalpário, tocámos em espécies nativas da Ria, como os pepinos do mar, os ouriços, anémonas, caranguejos eremitas, búzios e peixes-sapo. Noutro aquário, observámos espécies mais sensíveis como os cavalos marinhos e peixes de zonas tropicais.
Próximo, um restaurante aprazível - mas "pouco em conta" - permite saborear uma grande variedade de peixes locais.
Continuámos, passando pelo Palácio Belmarço, uma obra do Arq.º Norte Júnior, em estilo Arte Nova...
...e rodeando o Largo de S. Francisco, deparámo-nos com a Igreja e antigo Convento de S. Francisco. Uma porta aberta sugeriu-nos a hipótese de visitar a Igreja, mas o segurança informou que a porta do templo está fechada. Demo-nos então conta de que estávamos na portaria da Escola de Turismo e Hotelaria do Algarve que ocupa as instalações do antigo convento.
Em direcção à Praça Alexandre Herculano, parámos para beber um chá à sombra de umas árvores floridas.
Depois fizemos um desvio para visitar o Museu Regional do Algarve, na Praça da Liberdade. O museu está dividido em duas áreas temáticas distintas. Uma exibe os principais produtos do artesanato tradicional - como a tecelagem, bordados, cestaria, rendas - e a outra mostra as várias divisões de uma casa serrana, bem como os trajes tradicionais. Estava ainda patente uma exposição temporária sobre os vários tipos de acordeão no Algarve, um instrumento muito popular na música desta região.
Mais à frente, sobranceiro ao largo das Mouras Velhas, surge o Teatro Lethes, ocupando as instalações de um antigo Colégio Jesuíta.
Descendo pela rua homónima, e virando na primeira à direita, surpreendeu-nos a torre sineira da Igreja de S. Pedro, que não fica muito longe da Igreja do Carmo.
De seguida, uma rua com um renque de casas de alçado medieval, levou-nos até à Igreja de Sto António dos Capuchos, antigos quartel da GNR e Museu Arqueológico Infante D. Henrique.
Pela Rua Filipe Alistão regressámos ao centro, via Praça Ferreira de Almeida, e já no Bairro Ribeirinho lanchámos uns generosos bolos do caco.
vídeo:
Próximo, um restaurante aprazível - mas "pouco em conta" - permite saborear uma grande variedade de peixes locais.
Continuámos, passando pelo Palácio Belmarço, uma obra do Arq.º Norte Júnior, em estilo Arte Nova...
...e rodeando o Largo de S. Francisco, deparámo-nos com a Igreja e antigo Convento de S. Francisco. Uma porta aberta sugeriu-nos a hipótese de visitar a Igreja, mas o segurança informou que a porta do templo está fechada. Demo-nos então conta de que estávamos na portaria da Escola de Turismo e Hotelaria do Algarve que ocupa as instalações do antigo convento.
Em direcção à Praça Alexandre Herculano, parámos para beber um chá à sombra de umas árvores floridas.
Depois fizemos um desvio para visitar o Museu Regional do Algarve, na Praça da Liberdade. O museu está dividido em duas áreas temáticas distintas. Uma exibe os principais produtos do artesanato tradicional - como a tecelagem, bordados, cestaria, rendas - e a outra mostra as várias divisões de uma casa serrana, bem como os trajes tradicionais. Estava ainda patente uma exposição temporária sobre os vários tipos de acordeão no Algarve, um instrumento muito popular na música desta região.
Mais à frente, sobranceiro ao largo das Mouras Velhas, surge o Teatro Lethes, ocupando as instalações de um antigo Colégio Jesuíta.
Descendo pela rua homónima, e virando na primeira à direita, surpreendeu-nos a torre sineira da Igreja de S. Pedro, que não fica muito longe da Igreja do Carmo.
Igreja de S. Pedro |
Igreja do Carmo |
De seguida, uma rua com um renque de casas de alçado medieval, levou-nos até à Igreja de Sto António dos Capuchos, antigos quartel da GNR e Museu Arqueológico Infante D. Henrique.
Pela Rua Filipe Alistão regressámos ao centro, via Praça Ferreira de Almeida, e já no Bairro Ribeirinho lanchámos uns generosos bolos do caco.
vídeo: