domingo, 10 de julho de 2016

Sevilha: Isla de La Cartuja e Isla Magica

O segundo dia em Sevilha amanheceu sem nuvens.
O movimento não era muito, mas também não havia ruas vazias. O dia começou com um bulício tranquilo. 
Dirigimo-nos para a Alameda de Hércules. Descobrimos que o restaurante (Norte Andaluza), onde tínhamos jantado na noite anterior, servia desayunos. Aqui, os preços das refeições são muito acessíveis e existem várias opções saudáveis. Pedimos “tostadas y cafés con leche” e planeámos o dia enquanto comemos.



A Alameda de Hércules é ladeada por edifícios de arquitectura tradicional, albergando a maior parte deles cafés, bares, restaurantes e hotéis.   


Caminhando pela Alameda erguem-se duas colunas encimadas por leões. Mais à frente outras duas com figuras masculinas. Foram aqui colocadas em 1574 e vieram de um templo romano que se situa na calle Mármoles. As esculturas são de Diego de Pesquera. Uma representa Júlio César e a outra representa Hércules e dá o nome à Alameda.

   



Seguimos para a Isla de la Cartuja. Para lá chegar atravessámos novamente o Rio Guadalquivir, desta vez, pela Pasarela de Torneo. Muitos Sevilhanos escolhem o rio para praticar desporto: nas suas águas praticam stand up padle e kayak e ao longo das suas margens caminham, correm ou andam de bicicleta.   



O Centro Andaluz de Arte Contemporáneo encontra-se instalado no antigo Mosteiro de la Cartuja de Santa María de las Cuevas. Em 1835, após a extinção das ordens religiosas, o Mosteiro foi comprado por um empresário britânico que o converteu numa fábrica de cerâmica. Cristóvão Colombo esteve aqui hospedado enquanto preparava a sua primeira viagem à América, o que determinou que a Isla de la Cartuja fosse escolhida para sede oficial da Expo92, cujo tema eram os Descobrimentos espanhóis.



Visitámos primeiro as antigas instalações do Convento. 

Igreja do séc. XV


Arco de Leigos

Capela de Santa Ana

Claustrillo Mudéjar



Depois, começámos a visita à exposição de Arte Contemporânea pela Habitación Vegetal III, de Cristina Iglesias.




Atravessámos o claustrón, com as suas chaminés gigantes em forma de cone que pertenciam à antiga fábrica...






... e fomos ver o resto da exposição, da qual destacamos os trabalhos de Jordi Teixidor, Gerardo Rueda, Alfredo Alcaín e Guillermo Pérez Villalta.

Patio de Pérgolas

Aproximava-se a hora de almoço. Estava demasiado calor para caminhar para o centro da cidade à procura de um restaurante. Em vez disso dirigimo-nos para o bar do museu, envolvidos numa música jazz. Era música ao vivo. As mesas estavam todas ocupadas. Só tínhamos à nossa disposição largos relvados ao sol. Sentámo-nos num dos muros que delimitavam os relvados e almoçámos enquanto ouvíamos boa música.



Se não fosse o sol tão quente teria sido agradável ficar por ali mais algum tempo. Mas a Isla Mágica esperava-nos.






Quando lá chegámos eram 15h. Na bilheteira disseram-nos que a partir das 15h30 os bilhetes eram mais baratos. Esperámos.

A Isla Mágica é um parque temático cujo ambiente, decoração e atracções evocam as viagens de descoberta e a exploração espanhola da América durante o séc. XVI e as relações entre Espanha e o Novo Mundo.
Fizemos um alegre e divertido périplo por quase todas as atracções. Estava pouca gente, por isso a paragem nas filas era breve.



O dia terminou com um passeio de barco pelo lago da Isla Mágica, o Lago de España.



Na água tranquila ondulavam os reflexos das palmeiras. Dentro de bolas gigantes e transparentes, miúdos flutuavam sobre o lago. Passámos pelo Forte de S. Filipe, por vegetação exótica e ao entrar num pequeno túnel, conseguimos logo ver a luz.













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