Hoje saímos do hotel e dirigimo-nos para Norte, para conhecer uma zona diferente de Marselha. Não demorou muito tempo até encontrarmos uma cascata em plena cidade. Era o Palais Longchamp, construído no século XIX, aquando da conclusão de um aqueduto.
O Palácio alberga actualmente o Musée des Beaux Arts e o Musée d'Histoire Naturelle. Da parte da manhã visitámos o primeiro com pintura francesa dos séculos XVIII e XIX e algumas esculturas, entre as quais uma Voz Interior de Rodin.
Paul Guigou, Les Collines d'Allauch |
Descobrimos que os temas recorrentes da pintura marselhesa são estudos sobre a luz do mediterrâneo, paisagens costeiras e cenas de transumância.
Almoçámos do outro lado da estrada no Comptoir Longchamp.
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carne de vaca guisada com massa; massa com salsicha italiana; café gourmand |
Da parte da tarde, entrámos no outro Museu, repleto de animais embalsamados, fosséis e conchas. Apesar de um pouco mórbido, permite ter uma noção exacta do tamanho e da fofusice dos animais expostos. Pudemos tocar na juba de um leão e admirar a cabeça de uma girafa nas alturas.
Na exposição temporária, descobrimos que existem vários animais selvagens que, actualmente, se alimentam nas cidades, sem darmos por isso. À saída, demos um passeio pelo parque Longchamp, outrora um jardim zoológico, onde agora só subsistem silhuetas de animais nas suas antigas jaulas.
Embora um pouco desolador, é reconfortante a ideia de que os animais já não estão presos. Daqui apanhámos um eléctrico para a zona nova da cidade, um bairro chamado Joliette.
Assim que chegámos, visitámos as docas, um edifício com 365 metros, 7 andares e 52 portas. Foi construído no século XIX como entreposto comercial e hoje ocupado por um centro comercial.
Daqui caminhámos ao longo do Novo Porto, até à Catedral de La Mayor. É um edifício enorme, em estilo neo-bizantino e com várias bandeiras sobre a nave. No interior, o que mais nos chamou a atenção foi a decoração em mosaico clássico romano, em tessela e o presépio, um dos muitos em exposição nas igrejas que visitámos na nossa viagem.
No lado oriental da Catedral resta a parte do coro da antiga Catedral gótica, que sobreviveu, devido às manifestações contra a destruição do antigo templo.
Mais à frente jantámos no Boulevard des Dames, no restaurante Lyne Mamour, com atendimento simpático. |
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chorba bourek; tajine poulet au olives; baklava
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No final da avenida encontrámos a Porta d'Aix, um monumental arco triunfal que assinala as vitórias militares francesas.