Nas férias de Natal voámos para Marselha, capital da Provença. Esperavamos descobrir algo mais mediterrâneo: as suas cores, a sua luz, a temperança do seu clima. Assim que aterrámos, já de noite, deambulámos algo perdidos até encontrarmos o caminho para a Gare de Vitrolles. Um autocarro gratuito fez a ligação a partir do aeroporto e por apenas €5,60 fizemos de comboio a viagem de 22 kms até ao centro da cidade, onde, logo do outro lado da estrada estava o nosso hotel.
No dia seguinte saímos a meio da manhã para o nosso primeiro encontro com Massilia, o nome latino de Marselha.
Fortuitamente demos por nós na Rue Longue-des-Capucins, lugar de um popular mercado de rua, com frutas, vegetais e hortícolas, que não tivemos a sorte de visitar por não ser o dia certo.
Esta estreita e comprida rua, desemboca na Grande Avenida Canebière, uma artéria comercial, onde encontrámos uma sabonetaria, onde comprámos uma loção artesanal com essência de lavanda. Mais à frente visitámos o Centre Bourse, um centro comercial onde, na Fnac, comprámos um CD da nossa banda francesa favorita: L.E.J.
Era altura de nos apressarmos para visitar o ponto mais alto da cidade e com a melhor vista: a Basílica de Notre Dame de La Garde. O caminho era longo e penoso e por isso fizemos uma pausa para almoçar num restaurante indiano que encontrámos à mão de semear no Quartier de L' Arsenal.
massala de borrego e vindaloo de frango
Kulfi - gelado indiano de amêndoas, pistacho e cardamomo;
sala de frutas exóticas - manga e ananás
Seguimos pela Rue Fort N. - Dame, até à Basílica, onde admirámos a vista da zona envolvente da cidade, incluindo as ilhas Frioul, o Castelo de If e as grandes colinas calcárias a Oriente. É o sítio ideal para tomar as medidas à cidade, que nasceu de um entreposto comercial grego que, com o passar do tempo, se tornou numa cidade independente.
Os seus habitantes, por sua vez, fundaram bases comerciais que deram lugar a outras cidades como Nice e Arles.
Depois deste período de apogeu, a cidade caiu em séculos de marasmo que só foi quebrado no século XIX, com o advento do comércio colonial francês.
É precisamente neste século que é construída a basílica, no estilo romano-bizantino. O interior é acolhedor, com dezenas de miniaturas de barcos suspensas e vários ex-votos nas paredes.
De regresso à zona baixa visitámos a basílica de São Vitor construída no século XIV d. C., num quarteirão cristão que cresceu do lado oposto da antiga cidade greco-romana.
O edifício teve origem numa abadia fortificada, cujos restos remontam ao ano de 420 d.C. Dessa época guardam-se na cripta vários sarcófagos esculpidos cujos mais famosos são Des Compagnons de St. Maurice. No entanto, o sarcófago que nos despertou mais interesse foi o de Julia Quintina. Para terminar a visita, passeámos pela nave de planta gótica.
De regresso à zona baixa visitámos a basílica de São Vitor construída no século XIV d. C., num quarteirão cristão que cresceu do lado oposto da antiga cidade greco-romana.
O edifício teve origem numa abadia fortificada, cujos restos remontam ao ano de 420 d.C. Dessa época guardam-se na cripta vários sarcófagos esculpidos cujos mais famosos são Des Compagnons de St. Maurice. No entanto, o sarcófago que nos despertou mais interesse foi o de Julia Quintina. Para terminar a visita, passeámos pela nave de planta gótica.
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