sábado, 10 de fevereiro de 2018

Dating Massilia 💕💕 🚢

Nos dias seguintes,  visitámos o centro histórico de Marselha, implantado na parte Norte do Vieux Port.  Para lá chegar, percorremos a movimentada Avenida Canebière, a rua mais comercial da cidade.


A meio encontra-se o Centre Bourse,  um centro comercial que, para além das galerias Laffayette,  alberga o grandioso Musée d'Histoire de Marseille, que integra ainda o Jardin des Vestiges. Neste último local, podemos observar o que resta do primeiro porto da cidade, à época romana.


No museu encontram-se objectos achados tanto no porto,  como em estações arqueológicas à volta da cidade. Aprendemos que a cidade foi fundada por gregos oriundos de Phocea na actual Turquia, que aqui se fixaram,  dando origem a uma cidade que manteve a sua autonomia durante a ocupação romana e que apenas em 1481 foi incorporada no reino de França.


Daqui,  caminhámos pelo Quai du Port, até ao Musée des Docks Romains,  que assinala o lugar onde se armazenava o vinho trazido dos barcos acostados no porto. Aqui podemos ver in situ inúmeras talhas gigantones e o espólio de várias explorações subaquáticas em navios naufragados na Costa de Marselha.  Algumas delas, levadas a cabo por Jacques Cousteau, a bordo do Calypso.


Daqui demos um saltinho ao Fort St. Jean,  parcialmente ocupado pelo Mucem. Aqui ainda conseguimos visitar uma exposição sobre Fotonovela. 


Mesmo ao lado está a Igreja de San Laurent,  sem grande decoração,  mas junto ao Belvédère St. Laurent,  onde observámos uma excelente vista nocturna sobre o Porto Velho.





Daqui rodeámos o Vieux Port, até ao Place aux Huiles,  onde encontrámos o busto de Vincent Scotto,  um famoso compositor, que escreveu mais de 4000 canções e 60 operetas,  e o restaurante Bleu, onde jantámos.



No outro dia,  visitámos o Centre de La Vieille Charité,  um antigo hospício do séc XVII, convertido num centro cultural,  que reúne colecções das várias civilizações do mediterrâneo no Musée d'Archèologie de Marselha...





...e da África, Oceânia e Ameríndia num outro Museu de Arte.  São estas as colecções mais invulgares,  com várias máscaras de dança ou troféus,  entre outros objectos estranhos,  usados pelos povos tribais.



No complexo existe ainda um restaurante onde é possível tomar refeições ligeiras. 




Ao centro,  a capela com uma cúpula ovaloide,  desenhada por Pierre Puget,  remata a singularidade do espaço.



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