Os terrrenos envolventes, situados na margem esquerda do Rio Guadiana e banhados pelas águas do Alqueva, desde cedo receberam povos atraídos pela sua fertilidade.
A ocupação humana desta região remonta à pré-história, da qual existem vestígios como monumentos megalíticos, fragmentos de cerâmica e arte rupestre. Da ocupação romana, o principal vestígio é o Castelo da Lousa, do séc. I a. C., situado na antiga aldeia de Nossa Srª da Luz.
Mourão recebeu foral no séc. XIII e, mais tarde, torna-se palco de importantes batalhas durante a guerra da restauração.. Depois do Terramoto de 1755, algumas praças e ruas do centro desta vila foram totalmente remodeladas.
No casario sobressaem as enormes chaminés.
O xisto que contorna as portas e as janelas contrasta com o branco das paredes.
O castelo aparece num horizonte mais elevado. De lá tem-se uma vista panorâmica sobre o Alqueva, Monsaraz e as planícies alentejana e espanhola.
Existem três ou quatro restaurantes no centro de Mourão. Almoçámos no Pátio da Oliveira, na Praça da República, onde provámos um dos pratos tradicionais desta região: ensopado de borrego.
Depois iniciámos uma caminhada circular que partiu do Castelo e nos levou até à beira do Alqueva.
O carreiro, após passar pela Ermida de S. Sebastião, atravessa olivais e campos de pasto,
para depois continuar sempre à beira da água, desenhando Ss por entre oliveiras e sobreiros, até chegar ao lugar de Alcance, o extremo de uma península muito alongada.
Terminámos onde começámos, na vila de Mourão, onde chegámos já ao anoitecer.
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